O livro traz uma história que provoca questionamentos referentes ao comportamento humano, a sua capacidade de praticar o perdão e o uso adequado do poder.
Refere-se às leis e regras impostas à sociedade, como um exercício de comando.
A autoridade que ocorre nas relações familiares, religiosas e empresariais aparece como forma de poder e impede a manifestação do amor.
A narrativa simula diálogos para despertar a importância de se vivenciar emoções do presente, sem preocupação com o futuro.
Mentir para alívio
Quando se refere à mentira, o faz afirmando que ela não evita o sofrimento do iludido.
A prática ocorre por insegurança do mentiroso, que não se sente capaz de enfrentar as próprias emoções, tampouco as do enganado, caso tivesse confessado a verdade.
Aborda ainda sobre a capacidade humana de superar as perdas.
O texto pode cativar os chegados a aspectos religiosos, contudo falha por ausência de aprofundamento das questões.
Ao que parece foi escrito para agradar o leitor e faturar financeiramente com a obra.
Não recomendo a leitura.
William P. Young
William P. Young , nasceu em Alberta, no Canadá, e passou parte da infância em Papua Nova Guiné, junto com seus pais missionários, em uma comunidade tribal.
Pagou seus estudos religiosos trabalhando como DJ, salva-vidas e em diversos outros empregos temporários.
Formou-se em Religião em Oregon, nos Estados Unidos.
Referência bibliográfica
Young, William P.
A cabana /William P. Young – tradução de Alves Calado. – Sextante, 2008.
Tradução de: The shack.
236p.
ISBN 978-85-99296-36-3
1. Mudança de vida – Ficção. 2.Criança desaparecidas – Ficção.3.Ficção americana. I. Alves – Calado, Ivanir, 1953 -. II. Título.
(R)